'American Idol' processado por ex-concorrentes negros
O programa televisivo está a ser acusado de ter explorado o passado criminal dos concorrentes de raça negra. Os queixosos exigem uma indemnização de 19 milhões de euros.
Os ex-concorrentes argumentaram que os produtores do concurso organizaram um esquema "cruel e desumano" para conquistarem audiências ao explorarem os seus registos criminais e divulgarem-nos na televisão norte-americana, revelam fontes do site de celebridades TMZ.
As dez alegadas vítimas são: Corey Clark , Jaered Andrew e Jacob John Smalley, da 2ª temporada; Donnie Williams, da 3ª; Terrell Brittenum e Derrell Brittenum, da 5ª; Thomas Daniels e Akron Watson, da 6ª; Ju'Not Joyner, da 8ª; e Chris Golightly, da 9ª temporada.
Segundo o advogado dos concorrentes, o programa passou a imagem de que eles eram "criminosos violentos, mentirosos e predadores sexuais", quando de fato nenhum deles foi considerado culpado das acusações de que foram alvo. Para além disso, os produtores nunca revelaram histórias dessa natureza sobre os concorrentes brancos.
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A FOX, que é o canal responsável pela transmissão do 'American Idol', ainda não prestou qualquer declaração. No caso de o tribunal norte-americano decidir favorecer as vítimas, o programa terá que desembolsar um total de 330 milhões de euros.