
Daniel Deusdado

Daniel Deusdado
Quatro semanas sem escola. É mais do que urgente
Daniel Deusdado
Bombardeamento com escolas abertas?
Perplexidade. Não há outra palavra. Como foi possível chegar-se aqui perante a tão anunciada dispersão do vírus?
Daniel Deusdado
Morrer é apenas um pouco partir
Daniel Deusdado
Se António Costa não foi a figura do ano, quem terá sido?
Opinião
Torre Bela é um escândalo mundial (mesmo que a BBC não tivesse notado)
Daniel Deusdado
Covid: Governo iô-iô dá cabo de tudo ao mesmo tempo
A frase de António Costa "não estamos no ponto que desejávamos estar" diz tudo. O Governo continua a ter intenções num processo que só compreende leis naturais. Como se não tivéssemos capacidade para agir com eficácia. O coronavírus é matemático, ultra-previsível. Se pode circular, circula. Não tem estados de alma. Portanto, uma vez mais, o Governo sabia antecipadamente que ia ter com grande probabilidade um resultado frouxo nesta altura... e conformou-se. Não quis atuar com mais força no início de dezembro. Resultado: destruiu o Ano Novo. É a enésima situação neste processo. É um método. Um método que já provou diversas vezes ser errado para uma pandemia.
Daniel Deusdado
Aceita pagar 10 cêntimos à viúva de Ihor Homenyuk?
Neste momento parece fácil bater em Eduardo Cabrita mas já aqui havia escrito que o ministro da Administração Interna devia ter saído muito antes - aquando do caso do escândalo das golas antifogo, durante o primeiro Governo socialista. Já nessa altura se percebia que não havia um "ethos" no ministério e que faltava noção do que ali passava. Este caso permite compreender, de novo, como foi tão fácil chegar-se à total bandalheira na qual agentes do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) mataram uma pessoa acabada de chegar a Portugal e esconder o caso durante semanas. Um grau de inimputabilidade desta dimensão não sucede de um dia para o outro.
Daniel Deusdado
Vacina: para salvarmos a economia, covid vai ter de acelerar ainda mais
Daniel Deusdado
E se Rio, Catarina e Ventura fossem pedir o dinheiro a Ricardo Salgado?
Opinião
Confinamento fofinho não salva nem o Natal nem a economia
Daniel Deusdado
Há algum líder da direita que não se vá aliar ao Chega?
O crescimento do Chega em Portugal é igual ao sucesso de Trump nos Estados Unidos. Por mais que me custe, as opiniões de Ventura estão fadadas para o sucesso. A ideia de que os outros andam a "mamar" à NOSSA custa é transversal na sociedade - do taxista ao empresário, do reformado ao funcionário de shopping. Portugal está desejoso de um demagogo que berre a alto e bom som que vai arrasar o sistema onde a elite vive à grande e à francesa, por oposição à desigualdade, galopante, que grassa na vida real. Ventura tem razão em dizer que disputará taco a taco com Ana Gomes o segundo lugar nas Presidenciais. Pobre Marcelo, eleito bombo da festa.
Daniel Deusdado
Bin Laden destruiu as Torres, Trump a Estátua da Liberdade
Daniel Deusdado
Se não houver um plano, a covid não abranda e ficamos sem empregos
Daniel Deusdado
Tal como no PEC IV, Bloco chama por Passos todos os dias
Daniel Deusdado
Confinar: não é "se", é quando. Planear evitará caos na economia
Toda a gente tem razão. Difícil é mudar o curso dos acontecimentos. A questão é simples: alguém consegue para parar a escalada de ocupação dos hospitais sem vacina nem confinamento? Até agora não, em nenhuma parte do mundo. O que fazer, então, perante a segunda vaga se não temos vacina e não podemos (nem queremos) confinar?
Daniel Deusdado
Quanto vale o rio Tejo?
"Tejo: como matar um rio". O título estava na primeira página do DN de sábado e era desenvolvido em três páginas com a explicação: "O sal está a fazer um cerco a Lisboa". Num mundo de catástrofes, o prenúncio de morte do principal rio português é apenas uma notícia. Não mexe um ponteiro de emoção em quase ninguém, exceto nos pescadores e agricultores que vivem aquela vida pobre e típica de quem depende da mãe-natureza. Mas excetuando o efeito sobre eles, o Tejo é tão real no quotidiano dos lisboetas como um ecrã de televisão: uma imagem, um belo horizonte, uma mais-valia imobiliária. Quantas pessoas alguma vez tocaram no rio ou tomaram banho nele? O que lhes diz enquanto memória?
