Bernardo Ivo Cruz
Bernardo Ivo Cruz
Em um mês a Europa mudou
Bernardo Ivo Cruz
O multilateralismo recomenda-se mas…
Para países como Portugal, com uma dimensão territorial terrestre limitada - embora tenha uma dimensão marítima significativa -, cerca de 10 milhões de habitantes e, que saibamos, sem acesso a recursos naturais significativos, a ideia de independência esteve sempre ligada à necessidade de alianças externas e de formas de regulação do mundo que garantam os nossos interesses e a nossa segurança. E, com mais crises ou menos crises, avançamos para os 900 anos de independência com uma das fronteiras mais estáveis do continente, conhecemos uma unidade política e social invejáveis e estamos sempre no terço superior do desenvolvimento dos países da ONU. Embora nem sempre o reconheçamos, temos sabido gerir a nossa presença no mundo.
Opinião
O multilateralismo, quando renasce, é para todos?
Bernardo Ivo Cruz
Moscovo invade e Pequim ganha
Bernardo Ivo Cruz
O mundo está mais feliz quando todos estamos ligeiramente infelizes
Bernardo Ivo Cruz
Portugal no mundo (2)
Na semana passada discuti o papel do nosso país no mundo, defendendo que é no multilateralismo que seremos capazes de proteger os nossos interesses e ocupar um lugar na política internacional. Mas o multilateralismo não é perfeito, pelo que as Nações Unidas propuseram o conceito da "diplomacia preventiva" em meados da década de 50 do século passado, que pode ser resumido por um popular "mais vale prevenir do que remediar".
Bernardo Ivo Cruz
Portugal no mundo (I)
Portugal é um "país improvável". Tem uma dimensão territorial terrestre limitada - embora tenha uma dimensão marítima significativa -, tem apenas 10 milhões de habitantes e, que saibamos, não tem acesso a recursos naturais significativos. E, no entanto, avançamos para os 900 anos de independência com uma das fronteiras mais estáveis da Europa, temos uma unidade política e social invejáveis, não conhecemos qualquer tensão internacional que só a nós diga respeito e estamos no terço superior do desenvolvimento dos países da ONU. Temos razões para sermos coletivamente mais otimistas e mais ambiciosos.
Bernardo Ivo Cruz
Newton (mesmo sem a maçã na cabeça) faz falta à política internacional
Bernardo Ivo Cruz
Portugal e os fundamentos do novo capitalismo japonês
Bernardo Ivo Cruz
Quando a crise é séria, a União Europeia senta-se na mesa das crianças
Bernardo Ivo Cruz
Para os problemas complicados do mundo não há soluções simples
Há um ano um presidente em exercício de funções incentivou os seus apoiantes a invadirem a sede do poder legislativo para impedir a conclusão do processo eleitoral em que fora derrotado. Isto não se passou num qualquer Estado falhado num canto qualquer perdido do planeta, mas nos Estados Unidos, e embora a América do ex-presidente Trump possa ser um caso extremo, não é o único caso de populismo que contaminou os sistemas democráticos pelo mundo.
Bernardo Ivo Cruz
O mundo não é redondo e o Atlântico (já) não é o centro
Bernardo Ivo Cruz
Os valores da União Europeia no mundo
Bernardo Ivo Cruz
Uma nova Guerra Fria?
Bernardo Ivo Cruz
A Europa e o Mercosul: Uma (triste) história de interesses divergentes
Há mais de 20 anos, a União Europeia e o Mercosul - o grande bloco económico da América do Sul composto pelo Brasil, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai - começaram a discutir um acordo comercial para estabelecer um mercado de 750 milhões de consumidores que representava, antes da pandemia, cerca de 25% do PIB mundial. E depois de dificuldades e várias pausas nas negociações, o tratado foi assinado em junho de 2019, aguardando os processos de ratificação dos parlamentos nacionais e do Parlamento Europeu.
Bernardo Ivo Cruz
Orgulhosamente acompanhados
Quando pensamos em democracias ocidentais, como a que temos em Portugal e na grande maioria dos países com quem partilhamos valores, alianças de defesa e laços comerciais, pensamos em sistemas de governo complexos e sofisticados que vão muito para além do direito de votar. De facto, votar não mais é do que uma forma de legitimação de quem nos irá representar durante um período de tempo, sujeitos aos mecanismos criados para controlar o uso que dão aos poderes que lhes emprestamos nos períodos entre as eleições.
Bernardo Ivo Cruz
Um novo contrato social
Bernardo Ivo Cruz
O mundo é complicado e precisa de adultos na sala
Bernardo Ivo Cruz
Armas de desumanização massiva
Bernardo Ivo Cruz
A "bazuca europeia" anuncia uma nova União Europeia?
Lembra-se da forma atabalhoada como a União Europeia respondeu à crise financeira que começou em 2008 e como lidou com as suas consequências nas economias europeias mais frágeis? A UE entendeu que crise deveria ser resolvida por cada Estado membro e, no nosso caso, vivemos com a troika e as acusações do então presidente do Eurogrupo, que disse a um jornal alemão que Portugal não podia gastar o dinheiro europeu em festas e copos e depois pedir ajuda. Por outro lado, saberá como é que a União Europeia está a responder à atual situação pandémica e às suas consequências: tratando-se de uma crise que atingiu todos os Estados da mesma forma e sem responsabilidades diretas de nenhum, a UE assumiu os custos da resposta sanitária e está a apoiar diretamente a recuperação económica e social do conjunto da União, reconhecendo que ou todos ganham ou perdem todos.
Bernardo Ivo Cruz
O futuro de todos nós discute-se na Escócia
Bernardo Ivo Cruz
Internacionalizar a economia precisa de uma PPP
Bernardo Ivo Cruz
Uma charada envolta num enigma dentro de um mistério
Opinião
E agora, Varsóvia?
Na semana passada escrevi nas páginas deste jornal que o princípio do primado do direito europeu sobre os direitos nacionais - ou seja, quando uma lei nacional é contrária à lei europeia, esta tem primazia sobre aquela - é uma das bases do Mercado Único Europeu e que todos os Estados membros da UE sabem-no e sabiam-no quando aderiram à UE. E argumentei que a decisão que se aguardava sobre a relação entre a legislação nacional e a legislação europeia por parte do Tribunal Constitucional da Polónia, poderia colocar em causa os fundamentos da União Europeia.
Bernardo Ivo Cruz
Em Varsóvia joga-se o futuro da União Europeia
A União Europeia é uma organização de direito e que se baseia no direito. Existe porque todos os Estados membros concordaram nos termos de um tratado internacional que estabelece os seus princípios, objetivos, instituições e funcionamento. Ou seja, a UE é o que os Estados querem que seja e, nesse ato fundador, a grande Alemanha e a pequena Malta têm os mesmos poderes e a mesma capacidade soberana de aceitar ou recusar o que é proposto.
Bernardo Ivo Cruz
Um mundo em mutação
