Falta de vacinas não põe em risco saúde das crianças
Diretor-geral da Saúde diz que problema não é exclusivo de Portugal. Crianças serão chamadas quando vacinas estiveram disponíveis
O diretor-geral da Saúde, Francisco George, afirma que as falhas pontuais de vacina das que fazem parte do Plano Nacional de Vacinação não colocam em risco a saúde das crianças, tendo em conta que "as as doenças abrangidas pelo Programa Nacional de Vacinação estão controladas ou mesmo eliminadas, como é o caso da poliomielite e do sarampo".
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O responsável admite que têm existido falhas pontuais, mas explica que o problema não é exclusivo de Portugal. "O mercado mundial fornecedor de vacinas é limitado, pelo que ocorrem pontualmente falhas na disponibilidade de vacinas em todos os países, não sendo Portugal exceção. Em novembro de 2015 verificou-se, em algumas unidades de saúde do País, falta da vacina tetravalente e/ou pentavalente. A Direção-Geral da Saúde, em parceria com o INFARMED, com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e com a Indústria Farmacêutica, procurou, oportunamente, disponibilidades no mercado mundial, que resultaram no restabelecimento da distribuição das vacinas tetravalente e pentavalente na última semana de dezembro", explica Francisco George em comunicado.
Ontem o Bloco de Esquerda questionou o Ministério da Saúde sobre a falta de vacinas do Plano Nacional de Vacinação, nomeadamente na Guarda, onde há mais de três semanas se encontram esgotadas as vacinas Haemophilus influenzae do tipo B (HIB), anti-poliomielite (VIP) e tétano, difteria e tosse convulsa (DTPa).
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As crianças que não foram vacinadas serão chamadas posteriormente pelos centros de saúde. "As crianças que excecionalmente não são vacinadas ficam referenciadas na sua unidade de saúde e são chamadas logo que a vacina volte a estar disponível, para cumprimento do seu calendário vacinal."