289 reclusos e 79 trabalhadores com covid nas prisões
As cadeias portuguesas têm 289 reclusos e 79 trabalhadores com a doença covid-19, dos quais dez funcionários externos.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) fez este sábado (21) um balanço dos casos da doença covid-19 nos estabelecimentos prisionais portugueses. Estão infetadas 368 pessoas com o novo coronavírus, das quais 78 % são reclusos (289).
Há 69 trabalhadores dos quadros da DGFSP com SARS-CoV-2 e dez de empresas externas ao serviço.
Recuperaram da doença 230 pessoas, a maioria funcionários (124). Entre os reclusos, recuperaram 98. Há a acrescentar duas crianças, filhas de detidas, e que recuperaram.
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Há quatro estabelecimentos prisionais que detém um maior número de infetados: Izeda, Guimarães, Lisboa e Tires.
No estabelecimento prisional de Izeda (Bragança) estão infetados dez reclusos e 11 trabalhadores.
Em Guimarães, são 25 os reclusos positivos ao novo coronavírus, além de um trabalhador.
Em Lisboa, 104 reclusos e seis trabalhadores deram positivo no teste à covid-19 e estão assintomáticos. .
Em Tires, há 127 reclusas positivas, além de três guardas, um profissional de saúde e um auxiliar de cozinha de empresa externa. Duas crianças filhas de detidas que contraíram a doença já recuperaram.
A DGRSP esclarece, em comunicado, que nos "quatro estabelecimentos prisionais mantêm-se suspensas as atividades de formação escolar e profissional e de trabalho, bem como as visitas, com exceção das dos advogados". Os reclusos, "a quem são diariamente entregues máscaras e se encontram sob acompanhamento clínico, mantêm o direito legalmente consagrado a recreio a céu aberto e a telefonar".
Em centros educativos para jovens, registaram-se quatro casos, entretanto, recuperados.
Num universo de 20 mil pessoas entre trabalhadores, reclusos e jovens internados em Centros Educativos, registam-se 368 casos positivos da covid-19 e 230 pessoas recuperadas.