Tronco humano encontrado durante as buscas por jornalista desaparecida
O tronco feminino, sem cabeça e membros, foi encontrado à beira de água, horas após Peter Madsen admitir que tinha largado o cadáver da jornalista num local indefinido na baía de Koge
Um tronco feminino sem cabeça e membros foi encontrado, na segunda-feira, junto à água em Copenhaga. A descoberta foi feita enquanto a polícia dinamarquesa procurava o corpo da jornalista sueca Kim Wall, horas depois de Peter Madsen, o construtor do submarino UC3 Nautilus, ter admitido que a jornalista havia morrido a bordo e que tinha largado o cadáver num local indefinido da baía de Koge.
Relacionados

Peter Madsen, dono e construtor do submarino
© EPA/BAX LINDHARDT DENMARK
Em conferência de imprensa, citada pela Reuters, a polícia admitiu que ainda era muito cedo para identificar o corpo, ao qual faltavam a cabeça, pernas e braços, e que foi encontrado por um ciclista que passava junto à costa. "É claro que a polícia, os media e todos os outros, estão a especular se este corpo feminino é de Kim Wall, mas ainda é muito cedo para confirmar", disse o porta-voz da polícia de Copenhaga, Jens Moller.

O submarino UC3 Nautilus
© REUTERS/Peter Thompson
O porta-voz adiantou ainda que o corpo fora enviado para análises forenses, enquanto os mergulhadores, navios e helicópteros prosseguem as buscas na área onde o tronco foi encontrado.
Subscreva as newsletters Diário de Notícias e receba as informações em primeira mão.

Prosseguem as buscas pelo corpo da jornalista sueca Kim Wall
© EPA/FREDRIK WINBLADH
Peter Madsen, engenheiro aeroespacial e construtor de submarinos, é acusado de homicídio involuntário, após o incidente que vitimou Kim Wall, depois de a jornalista subir a bordo do submarino para realizar uma entrevista ao construtor. Madsen foi presente a um juiz no sábado para um interrogatório preliminar, tendo dito que a jornalista sofreu um acidente dentro da embarcação e que deitou o cadáver ao mar.

Prosseguem as buscas pelo corpo da jornalista sueca Kim Wall
© EPA/JOHAN NILSSON
De acordo com a policia, o caso não está aberto ao público de modo a garantir a proteção de novas investigações.