Visita de Strauss-Kahn ao FMI será "sinal de reconciliação"
A visita do ex-director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, à sede da instituição financeira, em Washington, na próxima semana, será um "um sinal de reconciliação", disse hoje a actual ocupante do cargo, Christine Lagarde.
"Dominique Strauss-Kahn pediu para se reunir com seus antigos colegas, membros da equipa que desejam simplesmente dizer adeus", disse a ex-ministra de Finanças da França, que supõe que o gesto seja "um sinal de reconciliação antes de deixar os Estados Unidos".
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Em entrevista ao canal francês de televisão TF1, a actual dirigente da instituição financeira sublinhou que "todos os ex-directores do FMI podem ir ao FMI". Christine Lagarde, porém, não disse se receberá pessoalmente o seu antecessor, com quem falou por telefone logo após sua nomeação.
A Justiça dos Estados Unidos decidiu na terça-feira retirar as acusações contra Strauss-Kahn, que havia sido acusado de crime sexual por uma funcionária de hotel.
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Na quinta-feira, o ex-dirigente do FMI recuperou o seu passaporte, mas anunciou que só retornaria a França após a visita a Washington.
Strauss-Kahn pediu a demissão da instituição financeira no dia 19 de maio, cinco dias após a sua detenção em Nova Iorque, dentro de um avião que se preparava para voar com destino a Paris.