Atentado em Cabul lança mais caos em fuga caótica do Afeganistão
O futuro de Cristiano Ronaldo, os índices de vacinação que são elevados mas que não evitam um alto número de casos diários, e a morte do baterista dos Rolling Stones marcaram a semana.

Sábado
Vacinas. Jovens entre os 12 e os 15 anos surpreendem

No primeiro dia da vacinação para os jovens dos 12 aos 15 anos a afluência aos centros de vacinação foi grande.
Foi uma correria aos centros de vacinação que surpreendeu tudo e todos. No primeiro dia em que as vacinas contra a covid-19 estiveram disponíveis para o seu escalão etário os jovens entre os 12 e os 15 anos compareceram em massa - 118 mil receberam a primeira dose. O sábado ficou ainda marcado pelos aplausos com que o vice-almirante Gouveia e Melo, que até se disse emocionado, foi recebido no centro de vacinação em Alcabideche (Cascais) num grande contraste com os assobios e acusações de "assassino" que tinha ouvido uma semana antes em Odivelas.
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Domingo
Ronaldo a suplente e o seu futuro volta a ser notícia

O futuro desportivo de Ronaldo foi um dos temas da semana com muitos rumores e desmentidos... Até à confirmação.
A decisão do treinador da Juventus Massimiliano Allegri de deixar Cristiano Ronaldo no banco de suplentes no primeiro jogo da equipa para o campeonato italiano deu azo a um final de domingo animado nas redes sociais. O tema? O futuro do jogador português que muitos dizem ir deixar o clube até terça-feira - o dia em que fecha a primeira janela de transferências da época -, com o próprio a dizer ser mentira e que não quer que falem mais dessa eventual saída, continua ainda a ser uma incógnita. Certezas deste dia só a que a Juventus empatou (2-2 com a Udinese) e que Ronaldo até marcou um golo que podia valer a vitória. Só que foi anulado. O certo é que no final da semana os rumores confirmaram-se: Ronaldo volta ao Manchester United.
Segunda-feira
Talibãs avisam: é para sair a 31 de agosto. E sem negociação

Porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, avisou no início da semana os EUA: dia 31 têm de deixar definitivamente o Afeganistão.
Com o caos instalado junto ao aeroporto de Cabul devido às milhares de pessoas que tentam deixar o Afeganistão, os EUA e os seus aliados esboçaram uma tentativa para dilatar o prazo de saída do país - que o presidente norte-americano anunciou num discurso a 8 de julho que seria 31 de agosto. Uma ideia que não passou disso mesmo. Por um lado os EUA não estão muito dispostos a prolongar a estada dos seus militares no terreno, por outro, os talibãs não dão margem para essas ideias. "Se os EUA ou o Reino Unido quiserem pedir mais tempo para continuar a retirada, a resposta é não. Ou haverá consequências", respondeu um porta-voz. Sem margem para negociações.
Terça-feira
Charlie Watts. O baterista supremo dos Rolling Stones

Charlie Watts morreu aos 80 anos.
Dele diziam ser "um cavalheiro entre rebeldes". Charlie Watts gostava de jazz, mas alcançou a fama como baterista dos Rolling Stones desde 1963 e Elton John retratou-o assim: "Charlie Watts era o baterista supremo. O mais estiloso dos homens e uma companhia brilhante." A morte deste discreto membro da banda aconteceu "em paz, num hospital de Londres, rodeado pela sua família", como anunciou o agente. A sua personalidade e forma de estar foram elogiadas por inúmeros artistas que recordaram o homem que em 1994 disse à revista Rolling Stone: "Nunca correspondi ao estereótipo da estrela de rock. Nos anos 1970, o Bill Wyman e eu decidimos deixar crescer a barba e o esforço deixou-nos exaustos." Charlie Watts tinha 80 anos.
Quarta-feira
Muita gente vacinada, mas casos diários não baixam

Maioria da população nacional está vacinada com pelo menos uma dose, mas os casos diários não reduzem.
A meio desta semana Portugal alcançou a marca de 72% da população com a vacinação completa e 82,05% com uma dose. Ou seja, o país é aquele que na União Europeia está a conseguir mais rapidamente proteger as pessoas elegíveis para a vacinação. Dados muito destacados pelo governo e pela task force. Há, porém, um mas nesta corrida para a proteção da população: os novos casos diários. Neste particular, mesmo com esta elevada taxa de inoculações, o país continua a não mostrar avanços. Tem sido o sexto nos 27 com uma média de casos nos últimos sete dias por milhão de habitantes acima de 220.
Quinta-feira
Suicidas matam uma centena de pessoas em Cabul

Ataques suicidas em Cabul provocaram dezenas de mortes.
Os alertas de que podiam estar para acontecer atentados junto ao aeroporto de Cabul vinham aumentando de volume - o presidente norte-americano, Joe Biden, fez várias intervenções em que falou no assunto - e a concretização dessa ameaça aconteceu neste dia. Dois bombistas suicidas fizeram-se explodir junto à multidão que tenta sair do Afeganistão. Resultado: 15 soldados norte-americanos feridos e 12 mortos, tal como mais de seis dezenas de civis (incluindo crianças). O ataque foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico da Província de Khorasan e mostrou como é frágil a situação na capital afegã.
Sexta-feira
Aulas no ensino superior vão arrancar presencialmente

Num momento em que ainda se aguardam as indicações para o arranque do ano letivo, o ministro do Ensino Superior garante que as aulas vão ser presenciais.
Com o aproximar de setembro e do início do ano letivo ainda existem dúvidas sobre como vai ser o arranque das aulas nos vários níveis de ensino. No entanto, entre dúvidas, rumores e projeções do que poderá acontecer, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior deixou já uma certeza: nas universidades e politécnicos as aulas vão ser presenciais. Manuel Heitor lembrou as dificuldades dos alunos, o impacte na saúde mental que tem o facto de passarem horas ao computador sem interagirem com os colegas e as vantagem de estar numa sala de aula. Mesmo não afastando a hipótese de haver algum recurso aos meios digitais, lembra o nível de vacinação para justificar esta decisão.Com o aproximar de setembro e do início do ano letivo ainda existem dúvidas sobre como vai ser o arranque das aulas nos vários níveis de ensino. No entanto, entre dúvidas, rumores e projeções do que poderá acontecer, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior deixou já uma certeza: nas universidades e politécnicos as aulas vão ser presenciais. Manuel Heitor lembrou as dificuldades dos alunos, o impacte na saúde mental que tem o facto de passarem horas ao computador sem interagirem com os colegas e as vantagem de estar numa sala de aula. Mesmo não afastando a hipótese de haver algum recurso aos meios digitais, lembra o nível de vacinação para justificar esta decisão.
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