Goldman Sachs falhou (quase) todas as previsões para o Mundial
Modelo mais sofisticado desenvolvido pelo banco de investimento teve resultados ainda piores do que o utilizado em 2014. Desta vez só acertaram num semifinalista: a França, mas não no vencedor.
Em 2014, apesar de ter previsto uma vitória do Brasil sobre a Alemanha por 2-1 (a equipa canarinha acabou por perder 1-7) e a presença da Espanha (eliminada na fase de grupos) nos quatro finalistas, a Goldman Sachs acabou por ter uma prestação razoável no Mundial do Brasil, acertando em três dos quatro semifinalistas (Alemanha, Brasil e Argentina).
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Em retrospetiva, o banco de investimento deveria talvez ter aproveitado a ocasião para uma saída airosa da sua incursão nos modelos aplicados ao futebol. Teria assim evitado a embaraçosa prestação na Rússia onde, apesar de ter implementado um modelo muito mais sofisticado, envolvendo o recurso a inteligência artificial para simular mais de um milhão de evoluções possíveis para o torneio, conseguiu falhar praticamente todas as previsões. Isto, apesar de as ter atualizado ao longo do torneio.
Portugal seria semifinalista
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Nas primeiras projeções criadas pelo seu modelo, Portugal seria um dos quatro semifinalistas, a par do Brasil, da Alemanha e da França. Já a 29 de junho, antecipava uma final Brasil-Espanha, trocando os castelhanos pela França na sua previsão de 4 de julho. Finalmente, antecipava um frente a frente entre a Inglaterra e a Bélgica na final. O jogo em causa até aconteceu mas, como se sabe, destinou-se à definição dos terceiro e quarto lugares.