Missão Impossível: Nação Secreta
A crítica de João Lopes ao quinto filme da saga Missão Impossível, com Tom Cruise no papel principal
JOÃO LOPES (4/5)
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A maior parte das chamadas "franchises" cinematográficas de Verão, com ou sem o selo da poderosa Marvel, têm andado a penar através de tristíssimas cópias de cópias de cópias... Mais do que isso: nenhuma delas tem revelado capacidade de entronizar algum actor como símbolo do seu universo temático e valores espectaculares. Em alguns momentos dos episódios anteriores ameaçada pela proliferação gratuita dos efeitos especiais, Missão Impossível continua a ser uma excepção, para mais indissociável do nome de Tom Cruise, na dupla qualidade de vedeta e produtor. Perante este quinto capítulo, o mínimo que se pode dizer é que a "franchise" está mais sofisticada do que nunca na sua representação de um mundo feérico de simulações, máscaras e jogos de espelhos, marcado por um subtexto de desencanto político muito dos nossos dias. Se exceptuarmos o admirável primeiro episódio, realizado em 1996 por Brian De Palma, este Missão Impossível: Nação Secreta é o melhor da série, para mais sabendo utilizar com requintado brilhantismo a grandiosidade física do ecrã IMAX.
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Veja o trailer:
Título Original: Mission: Impossible - Rogue Nation
De: Christopher McQuarrie
Ano: 2015