Candidatos do partido de Bolsonaro destroem símbolo em memória de Marielle
Daniel Silveira e Rodrigo Amorim consideraram placa em homenagem à vereadora uma depredação do património público. E fotografaram-se, sorrindo, com o objeto partido ao meio
Dois candidatos a deputados pelo PSL, o partido do candidato presidencial Jair Bolsonaro, destruíram uma placa simbólica em homenagem a Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro executada em Março. Para Daniel Silveira, agente da polícia militar, e Rodrigo Amorim, advogado, a placa constituía uma depredação do património público.
Silveira e Amorim, que se fotografaram sorridentes no ato, alegam que a esquerda brasileira é hipócrita ao chorar a morte de Marielle e ignorar as demais vítima de violência. A placa, que não é oficial, foi colocada diante da Câmara Municipal, onde a ativista do PSOL, de extrema-esquerda, trabalhava diariamente, na Praça da Cinelândia, região central do Rio, nos dias seguintes à sua morte.
Amorim já foi candidato ao cargo de vice-prefeito do Rio na lista encabeçada por Flávio Bolsonaro, segundo dos cinco filhos do presidenciável, nas eleições municipais de 2016.
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Marielle foi assassinada, ao lado do motorista Anderson Gomes, por nove tiros disparados de um automóvel que a perseguiu após uma palestra com mulheres negras. Os responsáveis pelo crime ainda não foram encontrados pela polícia.